O Barão no Mills´ Castle

.

Tremeroso ficou o Barão ao observar os lances da íngreme escadaria que teria a descer, mas o Senhor dos Portais ao detectar o kagasso do nobre, fê-lo por querê-lo, com uma só cajadaralhada, rolar as sete etapas e esbravejou erguendo o cajado: "Fi-lo porque qui-lo". Estatelado ao solo pátrio da mãe gentil, a gemi bunda creatura foi depois arrastada pelos pêlos dos fundilhos e fudelhos pelos asseclas, astecas e zapotecas do Archduke ao interior do recinto e depositado em um velho, idoso, alquebrado e esgarçado sofá de antigo lupanar local, forrado de veludo "MInc-nacarado". Recostado qual uma Naja desnuda de Goya & Velazquez foi oferecido ao esgotado fidalgo, como bálsamo e curativo um cale-se do elixir "Old Age Killer" indicado para rejuvelhecimento e outros fins analógicos e não digitalícos. Sastifeito, inclinou-se para agradecer mas caiu do sofá derramando a beberagem, tendo assim sobrevivido.

O muderno studio de gravação, no setor dos músicos, tinha, no passado, pertencido à senzala da fazenda do Conde de Austragélido de Ataúde & Pinto Rôla que tinha por assessor para assuntos escravocratas o feitor oriental nipo-japones Shibata Noku Kiwara Nokae que felizmente num arroubo de transe mixer liberou todos os escravos no dia da Lei Áurea e depois escafudeu-se para a terra das cerejeiras em flor em Nichteroy City, atual Tegucipalpa ou não se palpa. Posteriormente o local foi transtornado em Saloon de Beauté e prostábulo, e, após ampla reforma pelos Mill's Brothers foi convertido em Mill's Castle, o melhor estudio de gravação do planeta. Após sorver uma taça de vinho irlandês oferecida pelo Marquês de Márcio, o Barão se comportou como uma sêda, apenas com uns puns ocasionais, durante toda recording session, mas sob a batuta, digo chibata do Senhor dos Portais.

Abraços.

Barão do KTT.