quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O sequestro do Barão


Por motivo de greve na Corte, a carruagem do Barão e seu séqüito de sequazes e súbditos partem com pompa e circunstância em direção à Região dos Lados ao som de uma peça íntima de autoria da dupla pestaneja Xoxotinha & Chororão na voz do "Cantor das Multidões", Rolando Silver(1), em plena evidência no Planalto Central da Pata Agônica danação vizinha. O motivo da greve não é somente a falta de papel eugênico no palácio mas como também a de água mineral fresca e sulfurosa usada na Rex Púbica do Barão.

Tudo ia bem até que, no meio do trajeto para o destino, a caravana do fidalgo foi atacada por tribos e hordas de variadas e arcaicas etimologias; inclusive do Rockinrio. Os gentios de Cubango e Fonseca não participaram do rapto (atualmente suposto sequestro) do insigne fidalgo. Arrancado de seu belíssimo e altaneiro corcel branco rinso alcunhado "Bucephalus Phalicus Oriundus Culus Maternorum Rubicundus" foi arrastado pelas ruelas de Búzios & Fúzios. A sorte foi que a reta guarda orificial da aldeia surgiu a tempo de evitar que o barão fosse deglutido e degustado (com glúteos, glútens e tudo) pelos mesmos silvicolas que canibalizaram Sardinha(2) e o empalharam devidamente empanado e empalado com cocar e tudo. O barão foi colocado a salvo pelo Arche duke dos Laranjais em Flor e pelo Marquês das Cervejas e Cerejeiras, também em Flor, e depositado exaurido na faixa de pederestes sobre uma linda alcatifa furta cor e coberto com um manto pink nacarado Minc enquanto seus cortesãos foram atirados na faixa de gaze e algodão. Exaurido pela experiencia má cabra, foi submetido e bem metido à reconhecida pseudo prova do enema aplicado em posição de cócocoras com cocar e tudo no fundibulo postero prostibular. Emitiu assim um ruido rouco e pálido que até hoje não se sabe ser de etiologia oral, anal, genital, social ou astral pois foi sequenciado por uma luminosidade de fogo fátuo e perfume de cravos murchos de Tristão de Ataúde. Fato já previsto no mapa gastrológico e enterológico do Barão realizado por madame Clister e seu cônjuge, Sr.Opaco, numa tarde lúbrica e chuvosa. A sós, na varanda à beira mar.

Notas:
1- o fusca do algo cabelo.
2- Pouco tempo após ser ordenhado bispo, Sardinha foi deglutido pelos indígenas antropofálicos da nação Tupi or not to be Nambabas ao ser confundido com as deliciosas sardinhas Coqueiro.

Barão do KTT

Um comentário:

  1. Ainda bem que o Barão do KTT não foi capturado pelos crueis e vorazes silvícolas da tribo dos Nucupirús. Alvíssaras!
    Archiduque das Laranjeiras

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